Informativo
‘TEMOS QUE DESTINAR NOSSA ATENÇÃO PARA A RECONSTRUÇÃO E A TRANSFORMAÇÃO DO PAÍS’, DIZ PRESIDENTE DA CTB, APÓS LULA SE COMPROMETER COM CENTRAIS SINDICAIS
O presidente Lula, em encontro nessa
quinta-feira (1º) com representantes das centrais sindicais, reconheceu o
quanto foi “importante e decisiva” a participação da classe trabalhadora para a
sua eleição. Mais do que isso, ele se comprometeu em recriar uma mesa de
negociações, de trabalho e conselhos, além de atuar junto ao Congresso Nacional
para a aprovação de artigo na legislação sobre o financiamento dos sindicatos,
sem retorno do imposto sindical. “Vamos construir um Brasil com mais direitos e
dignidade para trabalhadores, gerar empregos e estimular novos mercados. E
vamos fazer isso ouvindo todos”, afirmou o petista na reunião.
Presente ao evento, o presidente nacional da
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo,
ressaltou a importância de fortalecer o movimento para combater a agenda
ultraliberal implantada no país desde 2017. “Um governo democrático popular
pressupõe melhorar as condições de vida da classe trabalhadora e do povo.
Repetir que o movimento sindical não quer a garantia da sustentação material
das entidades sindicais é repetir a cantilena do mercado e dos empresários que
trabalham para quebrar, literalmente, a espinha dorsal do movimento sindical
brasileiro”, avaliou o dirigente.
Para Araújo, preservar a autonomia e a
independência do movimento se faz mais do que necessário, uma vez que a classe
trabalhadora foi severamente atacada com as reformas dos governos Temer e
Bolsonaro. Segundo o presidente da CTB, além do desmonte dos direitos sociais e
trabalhistas, por meio de portarias e decretos, as medidas promoveram a
limitação da negociação coletiva, insegurança jurídica e aumento do desemprego
e da informalidade.
“A tese de que nós precisávamos modernizar as
relações de trabalho no Brasil foi reivindicada pelo patronato, com a promessa
de fortalecer a negociação coletiva e gerar empregos. Essa encomenda do mercado
não chegou e não vai chegar. A grande contribuição que o movimento sindical
brasileiro pode destinar ao ciclo que se inaugura em 1º de janeiro de 2023 é a
destinação da nossa atenção para o programa de reconstrução e transformação do
país. Esse caminho vai exigir a centralidade de um audacioso projeto de
desenvolvimento nacional, que indique o caminho da defesa da democracia, da
soberania dos direitos e da valorização do trabalho”, destacou Adilson.
Na avaliação de Adilson, “o novo governo terá
que derrubar o ‘muro’ do teto dos gastos, um empecilho para a retomada dos
investimentos públicos”. Salientou também a urgência de regulamentar a
Convenção 151 da OIT, que garante a organização sindical, negociação coletiva e
direito de greve para o funcionalismo público. Finalizou ressaltando da
emergência do cumprimento do Piso Nacional da Enfermagem.
Presidente da Federação Interestadual dos
Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil (Fitmetal) e do Sindicato dos
Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região, Assis Melo disse que o encontro foi
positivo, por ter sido além do que uma simples saudação de Lula às centrais
pelo esforço na campanha eleitoral. “O encontro marcou a reaproximação do
próximo governo com o movimento sindical. Uma abertura para apresentarmos as
nossas reivindicações. O presidente se comprometeu com questões importantes e
necessárias para os trabalhadores, como o fortalecimento do movimento sindical,
o aumento real do salário mínimo, a correção da tabela do Imposto de Renda e
salário igual, trabalho igual, no caso das demandas das mulheres”, enumerou
Assis.
Participaram do encontro os representantes das
seguintes entidades: CTB, CUT, Força Sindical, UGT, NCST, CSB, Intersindical
Central Sindical, Pública, Conlutas e Intersindical Instrumento de Luta.
Fonte: Portal CTB
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