Informativo
NOTA DAS CENTRAIS SINDICAIS: SALÁRIO MÍNIMO E PEC DA RESPONSABILIDADE SOCIAL
As Centrais Sindicais reunidas no dia 25 de
novembro de 2022, em São Paulo, declaram seu apoio a aprovação urgente da PEC
(Projeto de Emenda Constitucional) da Responsabilidade Social e à retomada da
Política de Valorização do Salário Mínimo. Propomos que o valor do salário
mínimo em 2023 seja de R$ 1.342,00, considerando a estimativa da inflação de
2022 somado ao PIB de 2021.
Não concordamos com o falso debate instituído
em torno da PEC sobre a responsabilidade fiscal versus a responsabilidade
social. A responsabilidade fiscal não pode ser às custas dos trabalhadores e
trabalhadoras, da população mais pobre, nem tão pouco dos investimentos
necessários para reconstrução do país. Ao contrário, as medidas previstas na
PEC contribuem para a retomada do crescimento econômico nacional.
A aprovação da PEC libera recursos para
programas que atualmente estão praticamente zerados no orçamento de 2023, como:
farmácia popular, merenda escolar, programa Minha Casa, Minha Vida e o aumento
real do Salário Mínimo.
A Política de Valorização do Salário Mínimo
que vigorou entre 2007 a 2019, instituída a partir de negociação com o
movimento sindical brasileiro, tem um enorme alcance como política pública,
atingindo cerca de 60 milhões de pessoas entre assalariados, servidores, beneficiários
da Previdência e de outros beneficiários de políticas sociais.
A elevação do piso nacional contribuiu para
reduzir as desigualdades salariais entre homens e mulheres, negros e não
negros, entre regiões, com impacto positivo sobre os reajustes dos pisos
salariais das diversas categorias de trabalhadores e de aposentados e
pensionistas. Junto com o Bolsa Família, é reconhecida como um dos fatores mais
importantes para o aumento da renda da população mais pobre e por induzir a
ampliação do mercado consumidor interno, fortalecendo a economia brasileira. A
política estabeleceu, ao mesmo tempo, uma regra permanente e previsível,
promovendo uma recuperação gradativa.
O ano de 2022 foi marcado por forte carestia
que resultou em perda do poder de compra da classe trabalhadora, aumento da
insegurança alimentar e aumento da inadimplência do orçamento das famílias. A
recomposição da renda da classe trabalhadora é condição fundamental para a
retomada do crescimento econômico com justiça social.
Por esses motivos, as Centrais Sindicais
defendem o reajuste do salário mínimo em 2023, com aumento real e o
estabelecimento de uma mesa de negociação para construir uma nova política de
valorização permanente do salário para os próximos anos.
As Centrais Sindicais conclamam os
parlamentares a se somarem na justa luta da classe trabalhadora e de todo povo
brasileiro, aprovando a PEC da responsabilidade social.
São Paulo, 25 de
novembro de 2022
Adilson
Araújo,
Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Antônio
Neto,
Presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros)
José
Gozze,
Presidente da Pública Central do Servidor
Miguel
Torres,
Presidente da Força Sindical
Moacyr
Roberto Tesch Auersvald, Presidente da NCST (Nova Central Sindical de
Trabalhadores)
Nilza
Pereira,
Secretária-geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora
Ricardo
Patah,
Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)
Sergio
Nobre,
Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)
Fonte:
Portal CTB
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